segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Incontinência fecal

Incontinência fecal é a incapacidade de controlar a eliminação das fezes. Esse distúrbio compromete a qualidade de vida e se manifesta mais nas mulheres do que os homens.
Causas
A causa pode ser congênita ou adquirida. Quando adquirida, resulta de enfermidades localizadas na região anal, de traumas como os provocados por acidentes de trânsito, de cirurgias no períneo, de fissurectomias que podem exigir a secção dos músculos do esfíncter, ou de cirurgias para tratamento de câncer.
Enfermidades como derrames (AVC), diabetes e esclerose múltipla, assim como o envelhecimento, também podem causar incontinência fecal. Nas pessoas mais velhas, costuma ocorrer redução no número de células do períneo e fechamento insuficiente do canal anal.
Predominância nas mulheres
A incontinência fecal predomina nas mulheres principalmente por causa do trabalho de parto que determina o estiramento e a degeneração parcial do nervo pudendo. Outra causa importante é a prisão de ventre mais comum no sexo feminino.
Acima dos 70 anos, a incontinência fecal se manifesta igualmente nos dois sexos.
Sintomas
A incontinência fecal predomina nas mulheres principalmente por causa do trabalho de parto que determina o estiramento e a degeneração parcial do nervo pudendo. Outra causa importante é a prisão de ventre mais comum no sexo feminino.
Acima dos 70 anos, a incontinência fecal se manifesta igualmente nos dois sexos.
Diagnóstico
O diagnóstico baseia-se no exame proctológico, que permite avaliar a flacidez do ânus, e na retossigmoidoscopia para visualizar a parte interna das porções mais baixas do intestino. Para diagnóstico de incontinência fecal mais acentuada são necessários exames como a eletromanometria e a miografia (Medida do Tempo de Latência do Nervo Pudendo).
Tratamento
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. O tratamento clínico consiste em corrigir o tipo de evacuação, o que se consegue com dieta e medicamentos específicos para a diarréia e para o aumento bolo do fecal nos casos de prisão de ventre. Antidepressivos e pomadas que melhoram a sensibilidade anal também ajudam. O biofeedback é um auto-treinamento para o paciente descobrir o nível de contração necessário para fechar o ânus.
O procedimento cirúrgico é indicado quando o quadro exige transposição dos músculos e para a implantação de um esfíncter artificial.
Recomendações
* Não se constranja em procurar ajuda se apresentar sintomas de incontinência fecal. Esse distúrbio pode prejudicar seriamente a qualidade de vida se não for tratado;
* Ingira mais fibra para aumentar o volume das fezes e evitar crises de obstipação intestinal;
* Use supositórios evacuadores ou pequenas lavagens intestinais para esvaziar o reto antes de sair de casa. desse modo, será possível evitar o inconveniente da perda de fezes ou de gases;
* Aprenda a utilizar a musculatura anal que possui. Em três ou quatro sessões de biofeedback, é possível dominar essa técnica.


Fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/incontinencia-fecal/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Infecção urinária

infecção urinária é um termo amplo usado para descrever a infecção de alguma estrutura do sistema urinário. A infecção urinária pode acometer rins, bexiga ou uretra e é geralmente causada por uma bactéria.
    • Quando a infecção acomete os rins, o paciente apresenta um quadro chamado pielonefrite.
    • Quando a infecção acomete a bexiga, o paciente apresenta um quadro chamado cistite.
    • Quando a infecção acomete a uretra, o paciente apresenta um quadro chamado uretrite.
 
Tipos de Infecção urinária 
Infecção urinária
- INFECÇÃO URINÁRIA | Pielonefrite
INFECÇÃO URINÁRIA | Cistite 
INFECÇÃO URINÁRIA NA GRAVIDEZ
GONORREIA | CLAMÍDIA | Uretrite
BACTÉRIA Escherichia coli | E.coli
EXAME UROCULTURA 
EXAME DE URINA

Neste texto vamos falar especificamente sobre os sintomas de infecção do trato urinário, seja ela uma cistite, uretrite ou pielonefrite.

Sintomas da infecção urinária

Sintomas da infecção urinária 1# - Dor para urinar (disúria)

A dor para urinar, chamada de disúria, é talvez o sintoma de infecção urinária mais comum. A disúria é um termo que engloba diferentes queixas durante a micção, como dor, ardência, queimação, incômodo ou sensação de peso na bexiga. A disúria é um sintoma muito comum na cistite e na uretrite, podendo ocorrer eventualmente na pielonefrite.

A disúria é causada pela irritação da bexiga e da uretra causada pela infecção. 


Sintomas da infecção urinária 2# - Sangue na urina (hematúria)

A presença de sangue na urina é chamada de hematúria. Sangue na urina é o sinal de infecção urinária que mais assusta os pacientes, mas geralmente não é um sinal de gravidade. A hematúria pode ser macroscópica quando é facilmente notada na urina, ou microscópica quando só é detectada através de exames laboratoriais.

É hematúria é um sintoma comum na cistite, também podendo surgir na pielonefrite ou na uretrite. Assim como a disúria, a presença de sangue surge pela irritação da bexiga e da uretra.

Sintomas da infecção urinária 3# - Febre

Quando se pensa em infecção, a febre é sempre um dos sinais que vêm à mente. Na infecção urinária, entretanto, a febre só costuma surgir nos casos de pielonefrite. Cistite não costuma causar febre, quando o faz, geralmente é abaixo dos 38ºC. A febre também não é comum na uretrite, exceto nos casos mais graves, onde há disseminação da bactéria para a corrente sanguínea.

Na pielonefrite a febre costuma ser alta, maior que 38ºC, e é frequentemente acompanhada de calafrios. A febre alta é o sinal que costuma diferenciar a pielonefrite das outras causas de infecção urinária.

Sintomas da infecção urinária 4# - Vontade constante de urinar

Sentir necessidade de urinar a toda hora também é um sintoma comum da cistite e recebe o nome de polaciúria. O paciente sente vontade urinar com frequência, porém o volume de urina a cada micção é pequeno. Muitas vezes há uma sensação de esvaziamento incompleto da bexiga; sente-se que ainda há urina  mas ela simplesmente não sai. Na verdade, a bexiga está vazia, mas como encontra-se irritada, o paciente tem a falsa impressão de que precisa urinar.

Além da vontade constante de urinar, o paciente pode ter dificuldade em segurar a urina. A vontade de urinar surge mas o indivíduo não consegue chegar a tempo ao banheiro, perdendo urina involuntariamente.

Sintomas da infecção urinária 5# - Corrimento uretral

A saída de pus pela uretra é um sinal típico das uretrites, sendo quase sempre causada por uma doença sexualmente transmissível. O corrimento uretral vem frequentemente acompanhado de disúria. 

Tanto a cistite quanto a pielonefrite não provocam corrimento uretral, este é um sintoma típico de infecção da uretra.

Sintomas da infecção urinária 6# - Náuseas e vômitos

Náuseas e vômitos são sintomas comuns na pielonefrite e costumam aparecer junto com a febre. A cistite pode causar um mal estar, mas não costuma provocar vômitos. A perda do apetite também é frequente na pielonefrite. Assim como a febre, náuseas e vômitos só costumam surgir nas uretrites em casos de doença mais avançada.

Sintomas da infecção urinária 7# - Dor lombar

A dor lombar, geralmente mais intensa de um lado, é outro sintoma comum da pielonefrite. Na verdade, são poucas as doenças que fazem o rim doer; a pielonefrite é uma delas. A cistite também pode causar uma leve dor lombar, mas é habitualmente bem menos intensa que na pielonefrite.

Resumindo os sintomas de infecção do trato urinário e sua origem:

Principais sintomas da cistite:
  • Ardência para urinar
  • Sangue na urina
  • Vontade constante de urinar mesmo com a bexiga vazia
  • Sensação de peso na bexiga
Principais sintomas da pielonefrite:
  • Febre alta
  • Calafrios
  • Náuseas e vômitos
  • Dor lombar
Principais sintomas da uretrite:
  • Corrimento purulento pela uretra
  • Ardência para urinar

Fonte: 
http://www.mdsaude.com/2011/12/sintomas-infeccao-urinaria.html

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Todo músculo pode ser fortalecido por exercícios. Fortalecer a MAP aumenta a força muscular (potência da contração da MAP), coordenação motora (capacidade de contrair de jeitos diferentes) e propriocepção local (sensibilidade da região genital).
Pode-se fortalecer a MAP através de exercícios de simples contração e relaxamento (Exercícios de Kegel) ou com acessórios, como os cones vaginais (fortalecimento e propriocepção) ou o ben wa(coordenação motora e propriocepção).



Identificação da Musculatura do Assoalho Pélvico

A maior dificuldade na realização dos exercícios para a musculatura do assoalho pélvico (MAP) é saber exatamente qual músculo contrair e como. Em termos técnicos esta percepção chama-sepropriocepção. Antes de iniciar os exercícios é importante estar familiarizada com a contração da MAP: saber como contraí-la e testar sua força.
Podemos dizer que existem três ações da MAP que podem ser facilmente percebidas pela mulher (controle da uretra para o fluxo urinário, controle de esfínter anal e constrição da vagina). Seguindo os três testes propostos em Descubra sua MAP a mulher pode, de maneira prática e em casa mesmo, identificar sua MAP e iniciar os treinos de contração.




Nota: É importante lembrar que toda a MAP se comporta como apenas UM grade músculo, contraído sempre de maneira total. Portanto as ações citadas são todas simultâneas, sendo impossível dissociar uma da outra.



Como acontece na musculação de academia, cada objetivo desejado requer um programa diferente de treinamento. Por exemplo, para uma mulher que perde alguma urina ao tossir, e aonde o diagnóstico fisioterápico revelou uma MAP forte mas de contração ineficaz (ou seja, o músculo está forte mas a mulher não sabe como contraí-lo), é indicado o treino decoordenação motora - nada mais do que ensinar à esta mulher como contrair sua MAP.
Caso o diagnóstico apontou uma MAP de contração eficaz (a mulher sabe como contrair) mas enfraquecida, o treinamento deve ser o de força: de curta duração, grande intensidade e bom descanso. Já para os casos de boa força e contração eficaz, mais com baixa resitência (a MAP é forte mas a contração não pode ser sustentada por mais de 3 ou 4 segundos), então o treino é de resistência: longo, com pouca carga e densanso mínimo.
Já se o objetivo for um incremento do desempenho sexual de uma mulher saudável, de MAP relativamente forte e resistente, o treinamento deve ser uma mistura de treino de força e resistência, com grande enfoque para a coordenação motora (ou seja, como contrair a MAP e os abdominais das mais diversas formas possíveis). Consulte seu fisioterapeuta especialista para que o plano ideal seja traçado de acordo com seus objetivos.
Os exercícios devem ser constantes, haja vista que qualquer musculatura do corpo ao permanecer parada, enfraquece com muita rapidez. É fundamental que, tal qual acontece com a musculação de academia, seja estabelecida uma rotina de manutenção da força conseguida após o treinamento incial.


RISCOS DA MUSCULAÇÃO DE ACADEMIA PARA QUEM DESCONHECE A MAP
Pelo fato de a MAP estar praticamente isolada numa cavidade óssea e com pouco contato com outras musculaturas, não existe nenhum exercício de academia que exercite "também" a MAP. A inervação da MAP é exclusiva, não sendo dividida portanto com nenhum outro grupo muscular. Ela só pode ser treinada de maneira exclusiva e consciente!
Ainda, estudos recentes têm apontado que atletas femininas que praticam atividades de grande carga tendem mais a apresentar problemas no assoalho pélvico. Não é difícil encontrar, por exemplo, atletas de fisiculturismo que sofreram lacerações do períneo durante esforços extremos.
A MAP deve ser contraída conscientemente durante os exercícios de musculação, para que seja evitada sobrecarga sobre os órgãos e outras estruturas do assoalho pélvico. Saber contrair eficazmente a MAP é fundamental para evitar lesões em mulheres que praticam musculação (de qualquer intensidade) ou maiores esforços físicos.





Importante: Sempre trabalhe sua respiração durante os exercícios para a MAP. Procure relaxar e respirar de maneira lenta, suave e profunda. Nunca tranque a respiração, pois desta forma os abdominais devem estar sendo contraídos indesejavelmente ao invés dos MAP, contrariando os objetivos do treinamento.



Exercícios de Kegel

PROTOCOLO
Classicamente, cada contração deve ser o mais vigorosa possível e durar 2 segundos. O intervalo de descanso entre cada contração deve ser de 2 a 3 segundos. Geralmente são feitas10 contrações, 2 ou 3 vezes ao dia.
Hoje a duração das contrações e o número de repetições varia de acordo com cada caso em particular, de acordo com a avaliação do fisioterapeuta. Os resultados podem ser sentidos logo em algumas semanas, ou em alguns casos meses. A duração do efeito depende geralmente de um programa mais leve, para a manutenção da força conseguida.

De um modo geral, os Exercícios de Kegel consistem em contrair a musculatura do assoalho pélvico (se você não sabe como, aprenda em Descubra sua MAP).



COMO FAZER
Preferencialmente a mulher deve estar confortavelmente sentada e com as mãos repousando sobre as coxas. Porém, conforme vai se adquirindo prática, os Exercícios de Kegel podem ser realizados durante quase todas as atividades cotidianas, como durante o banho, os afazeres domésticos, no trânsito, assistindo TV... é importante criar o hábito diário e manter um horário fixo, para favorecer a regularidade do exercício.
Pode acontecer de nos primeiros dias a mulher sentir algum desconforto no local, principalmente aquelas não habituadas a este tipo específico de exercício. O desconforto é relativo à fadiga muscular, um cansaço normal de qualquer exercício físico para o qual não se está habituado. Deve desaparecer ainda na primeira semana, com a continuação do treino. Em caso de dor intensa ou persistente, o treino deve ser imediatamente descontinuado, e buscada orientação profissional.


Importante: Toda mulher a partir dos 18 anos de idade deve exercitar constantemente sua MAP mesmo que apenas com os Exercícios de Kegel, para que possam ser prevenidos prolapsos genitais ou incontinências urinárias, bem como gestação e parto mais tranquilos e seguros

HISTÓRICO
Por volta de 1945, o médico ginecologista norte americano Arnold Kegel (pronuncia-se Kêguel) reparou que suas pacientes que sofriam deincontinência urinária após a gestação apresentavam quase sempre um visível enfraquecimento da MAP. A partir desta correlação ele imaginou que o fortalecimento da MAP deveria corrigir a incontinência urinária, e o guiou a desenvolver uma série de exercícios para a reabilitação desta musculatura, conhecidos hoje como Exercícios de Kegel em sua homenagem.
Kegel descreveu resultados surpreendentes: praticamente todas as pacientes tiveram resultados positivos. Foi registrado, em todas elas, no mínimo alguma redução na incontinência, sendo que em alguns casos o problema havia sido totalmente eliminado.
Para maior surpresa do médico, algumas das pacientes relataram umamelhora significativa no prazer durante o relacionamento sexual. Algumas delas que, por exemplo, nunca haviam sentido um orgasmo anteriormente, experimentavam pela primeira vez desta sensação, simplesmente pela estimulação da MAP através daqueles exercícios tão simples. Kegel publicou uma série de artigos descrevendo a relação entre a função do assoalho pélvico com a continência urinária e o desempenho sexual da mulher, que serviram de base para a fisioterapia uro-gineco-obstétrica contemporânea.


Nota: Nem todos os casos de disfunção do assoalho pélvico são inerentes à fraqueza da MAP. Em alguns casos a falha é dos ligamentos e/ou fáscias (elásticos anatômicos que sustentam os órgãos) ou da musculatura lisa (que compõe parte da uretra e vagina, por exemplo). Nestes casos o treinamento da MAP podem resultar em muito pouco (ou nenhum) resultado prático. Consulte um fisioterapeuta especialista para conhecer seu diagnóstico funcional.



Exercícios de Kegel Avançados


O protocolo criado por Kegel consistia de exercícios bastante simples, cujo objetivo era apenas ativar a MAP. Hoje, com base nos princípios do fortalecimento muscular (o mesmo usado na musculação de academia), é possível incrementar este treinamento com tipos diferentes de contração, visando resultados distintos.
Sabemos que o bom funcionamento de todo músculo depende deforçaresistência e coordenação motora. Com base nisto, criamos três protocolos, um para cada um destes objetivos, que chamaremos de Exercícios de Kegel de Avançados.



Nota: os Exercícios de Kegel Avançados são propostas originais deste site, não sendo portanto encontrados em outras literaturas.

É importante ressaltar que os programas a seguir são sugestões gerais que desconsideram as singularidades de cada caso individual. É fundamental que cada mulher consulte um profissional capacitado que adapte os programas para seus limites e anseios.


Programa 1: Força
EXERCÍCIOS DE KEGEL AVANÇADOS PARA GANHO DE FORÇA


Nota: Como qualquer outro exercícios de grande intensidade, os Exercícios de Kegel Avançados devem ser realizados no máximo uma vez ao dia, para que evite-se a fadiga da musculatura. Iniciantes podem sentir algum desconforto (inclusive cãimbras no períneo) após os exercícios em virtude da fadiga muscular. Aí reside a importância de um treinamento bem dosado, por profissional.
NÍVEL 1 - Fácil: 4 séries de 4 contrações, com 30 segundos de intervalo entre cada série
1- Respirar lenta e profundamente;
2- Contrair 4 vezes a MAP, da forma mais forte e rápida possível, descansando
apenas 1 segundo entre cada contração;
3- Após as 4 contrações, descansar por 30 segundos.
4- Repetir a série de 4 contrações por mais 3 vezes, descansando 30 segundos entre cada série.
Lembrar de expirar na contração e inspirar no relaxamento. Como as contrações e relaxamentos duram apenas 1 segundo, a respiração é bastante rápida, tornando-se um bom desafio de coordenação motora.




Importante: Deve-se progredir de nível ao perceber-se que o exercício está muito fácil. Ao final de cada séria a musculatura vai estar cansada, portanto as últimas contrações de cada série são mais difíceis: faz-se força para contrair, mas sente-se a musculatura movendo-se pouco ou nada (o movimento da MAP é sentido como que fechando o ânus). Quando esta dificuldade não mais existir, pode-se progredir de nível.

NÍVEL 2 - Difícil:4 séries de 8 a 10 contrações, 20 segundos de intervalo entre cada série
1- Respirar lenta e profundamente;
2- Lembrar de coordenar a respiração com as contrações;
3- Contrair a MAP o mais forte possível por 2 segundos, descansando por 2 segundos;
4- Fazer uma série de 8 a 10 destas contrações;
5- Descansar então 30 segundos entre cada série;
6- Repetir mais 3 vezes esta série.







Nota: O ganho de força apenas com Exercícios de Kegel pode ser insatisfatório para quem busca grandes resultados em pouco tempo. Para um treinamento de força mais intenso e menos massante, podem ser usados os cones vaginais, como descrito mais abaixo.


Programa 2: Resistência
EXERCÍCIOS DE KEGEL AVANÇADOS PARA GANHO DE RESISTÊNCIA
Resistência de SustentaçãoQuanto tempo consegue segurar a contração sem relaxar:
Nível 1- Contrair fortemente a MAP, sustentando esta contração por 2 segundos. Relaxar por 5 segundos. Repetir 10 vezes.
Descansar por 30 segundos. Fazer 2 séries de 10 contrações.
Nível 2- Contrair fortemente a MAP por 4 segundos e relaxar por 5 segundos. Repetir 10 vezes.
Descansar por 30 segundos. Fazer 2 séries de 10 contrações.
Nível 3- Contrair fortemente a MAP por 5 segundos e relaxar por 7 segundos. Repetir 8 vezes.
Descansar por 1 minuto. Fazer 2 série de 8 contrações.
Nível 4- Contrair fortemente os MAP por 8 segundos e relaxar por 8 segundos. Repetir de 8 a 10 vezes.
Fazer de 1 a 5 apenas uma séries, com 1 minuto de descanso.







Nota: Não se deve fazer dois programas diferentes no mesmo dia, como por exemplo o de resistência e o de força: isso fadigaria a musculatura.


Resistência de RepetiçãoQuantas contrações seguidas, sem parar, consegue fazer:
Nível 1- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 15 vezes durante 15 segundos.
Descansar por 30 segundos. Fazer 5 séries.
Nível 2- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 20 vezes durante 12 segundos.
Descansar por 30 segundos. Fazer 5 séries.
Nível 3- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 30 vezes durante 20 segundos.
Descansar por 1 minuto. Fazer 8 séries.
Nível 4- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 30 vezes durante 12 segundos.
Descansar por 1 minuto. Fazer 5 séries.
Nível 5- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 35 vezes durante 10 segundos.
Descansar por 1 minuto. Fazer 8 séries. .........................................................


Programa 3: Coordenação Motora
EXERCÍCIOS DE KEGEL AVANÇADOS PARA INCREMENTO NA COORDENAÇÃO MOTORA
Nível 1- Contrair a MAP de forma rápida e total e inspirar durante 5 segundos sustentando esta contração o mais forte possível. Expirar imediatamente durante mais 5 segundos, mantendo a MAP relaxada. Repetir 10 vezes. Não é necessário descanso. A contração deve ser total (de uma só vez, e não crescente).
Nível 2- Inspirar durante 5 segundos com a MAP relaxada. Expirar imediatamente por mais 5 segundos contraindo a MAP da mesma forma que no nível 1. Repetir 10 vezes.
Nível 3- Inspirar e contrair a MAP durante 5 segundos. Expirar imediatamente por mais 5 segundos contraindo a MAP da mesma forma que na inspiração. Repetir 10 vezes.
Nível 4- Inspirar durante 5 segundos, contraindo a MAP de maneira crescente, sentindo a musculatura subir (ou apertar) progressivamente um pouco mais a cada segundo, da mínima contração até a máxima possível. Expirar durante 5 segundos relaxando a MAP também de forma progressiva e decrescentemente. Repetir 10 vezes.
Nível 5- Inpirar durante 5 segundos, contraindo a MAP 1 vez por segundo, de maneira rápida ("piscando" 5 vezes), sem que a inspiração seja significativamente alterada. Repetir 10 vezes.

Nota: os exercícios para coordenação motora exigem um grau mínimo de resistência e força, que podem ser conseguidos com os dois programas anteriores. Pode ser insatisfatório para quem busca grandes resultados em pouco tempo e, neste caso, um treinamento mais intenso podem ser conseguido com o ben wa, como descrito mais abaixo.


Exercícios com Cones Vaginais

A intensidade e duração dos exercícios com cones vaginaistambém é variável de acordo com cada caso e objetivo. Por exemplo, para regredir uma incontinência urinária moderada proveniente de fraqueza da MAP, normalmente são requeridos, em média, 3 meses de treinamento intensivo com os cones.
Uma das vantagens do treino com cones vaginais é o tempo necessário. Em alguns programas a sessão pode ser bastante rápida, de até 15 minutos. O ponto decisivo no treino com cones é, como em qualquer outro trabalho de fortalecimento, saber escolher o cone certo para cada caso (veja como na sessão cones vaginais).
O exercício com cones visa ganho de força e, portanto, deve ser utilizado apenas nos casos onde é este o objetivo principal. Normalmente trabalhos para ganho de força necessitam de uma fase intensiva, tanto de adaptação ao exercício quanto para o aumento de força propriamente dito. Este trabalho costuma durar cerca de 1 a 3 meses ou mais, de acordo com o grau de força objetivado.
Exercício Principal
TREINO INTENSIVO PARA GANHO DE FORÇA
Após escolher o cone certo e inserí-lo corretamente no canal vaginal (vestindo uma calcinha para evitar que ele caia no chão durante o exercício), a mulher deve posicionar-se em pé e contrair a MAP com toda a força para reter o cone durante 15 segundos (reposicionando-o se ele cair) e então relaxar. Descansar por 15 segundos e contrair novamente por mais 15 segundos.


Cada 5 destas contrações correspondem a uma série. Entre cada série devem haver 2 minutos de descanso. A série pode ser repetida de acordo com o plano de tratamento, mas normalmente 3 ou 4 séries bastam.

O exercício completo, de 3 ou 4 séries, deve ser feito uma vez ao dia. Por se tratar de um exercício de fortalecimento muscular de alta intensidade (já que a MAP é pequena), pode haver a necessidade de descansar no dia seguinte (ou seja, treinar dia sim, dia não).
Mais uma vez, a dosagem do exercício por um fisioterapeuta especialista é fundamental para evitar um treino forte demais (a ponto de lesionar) ou fraco demais (a ponto de não fazer efeito).


Quando a mulher conseguir fazer todas as contrações sem que o cone caia nenhuma vez durante, o treino pode ser progredido com mais peso (passando para o próximo cone), de acordo com o aval técnico e com os objetivos do tratamento.


Quando os exercícios são feitos com carga e intensidade correta, os resultados normalmente são notáveis nos primeiros 30 dias. Dependendo do ganho de força desejado, podem ser necessário 60 a 90 dias.
Além da avaliação inicial, deve haver um acompanhamento constante da progressão do treino pelo fisioterapeuta. Quando realizados de maneira correta e bem dosada, os exercícios com cones podem regredir em até 100% alguns tipos de incontinência.

Exercícios Complementares
ADAPTAÇÃO PARA AS ATIVIDADE DIÁRIAS
Durante o dia-a-dia a MAP é recrutada durante diversas atividades, como espirrar, rir, correr, pular, etc. Na MAP sadia essa contração acontece automaticamente, mas pode falhar naquelas pouco treinadas ou com algum tipo de lesão ou enfraquecimento.
Para treinar deixar a MAP praparada para as atividades de vida diária é possível incrementar o treino com cones vaginais através de exercícios complementares, que simulam estas exigências. Por exemplo:
Nível 1 - Apoiar um pé sobre um banco ou cadeira enquanto contrái a MAP retendo o cone;
Nível 2 - Pular algumas vezes no mesmo lugar, contraindo a MAP para reter o cone;
Nível 3 - Descer escadas contraindo a MAP para reter o cone;
Nível 4 - Subir escadas contraindo a MAP para reter o cone;
Nível 5 - Agachar e subir novamente, contraindo a MAP e sem deixar o cone cair.
Continuar exercitando constantemente a MAP é fundamental para a manutenção do ganho de força conseguido, afinal, como em qualquer outro exercício físico, os resultados - por mais expressivos que sejam - diminuem (ou até se perdem totalmente) quando se para de praticar. O resultado do fortalecimento da MAP pode desaparecer em cerca de 3 meses depois que se parou de treinar - havendo portanto o retorno dos sintomas (incontinência, etc).

Manutenção: Depois de ganhar força, não é necessário treinar todos os dias, mas apenas 1 ou 2 dias por semana!
Mas a boa notícia é que, após o treino intensivo de 1 ou 3 meses e depois que o grau de força desejado já foi alcançado, não é necessário treinar todo dia para manter a força alcançada. Normalmente dois dias por semana, ou alguns dias por mês (mais uma vez, de acordo com cada caso em particular) podem bastar.
A manutenção da força ganha também pode ser feita através dos Exercícios de Kegel Avançados.

Importante: Exercitar a MAP deve ser transformado em costume, pois se não for exercitado o músculo perde força e resistência, e tudo o que foi ganho nos treinamentos intensivos tende a ser perdido.

É normal, como nos Exercícios de Kegel, que mulheres não habituadas a contrair os MAP sintam um certo desconforto no treinamento com os cones, relativo à fadiga, especialmente nos primeiros dias do programa. Este desconforto desaparece ainda na primeira semana, com a adaptação da musculatura ao exercício.


Fonte: http://www.perineo.net/conteudo/exercicios-para-perineo.php


segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Corrida e incontinência urinária


A coluna de hoje vai abordar um problema que atinge entre 5% e 8% da população Brasileira, segundo dados do IBGE: a incontinência urinária. Achou esse porcentual alto? Pois saiba que, quando transportado para o mundo das corridas, essa disfunção pode atingir até 27% da mulheres praticantes da modalidade, segundo uma pesquisa realizada em São Paulo. A questão é tão grave que já foi tema de Chegada no passado, mas hoje voltamos a ela sob a luz de um encontro que tive com a professora e fisioterapeuta Milena Liste, estudiosa desse tema. É ela quem vai nos ajudar, a seguir, a entender um pouco mais sobre o problema e como lidar com ele.

O que é a incontinência urinária (IU)?
É aquela situação em que alguém não consegue controlar a urina. A IU ocorre devido a instabilidade dos músculos, tendões e ligamentos da região pélvica.
A corrida pode causar IU?
Todos sabemos dos inúmeros benefícios que a corrida nos traz. No caso de IU, porém, é provado que o impacto das passadas aumenta o risco para a ocorrência do problema.
É possível prevenir o seu aparecimento, mesmo praticando corrida?
A dra. Milena Liste explica que os hábitos são importantes na prevenção e tratamento da IU. Ela recomenda ingerir de 120 a 200 ml de líquido por vez, até atingir uma quota de 1,5 litro por dia. Isso ajuda a criar uma regularidade nas vezes em que a você urina, que deve ser de 6 a 8 vezes ao dia. Uma dieta rica em fibras, que facilita a evacuação, também ajuda a poupar o assoalho pélvico. Além disso, exercícios do períneo – que é formada pelos músculos do assoalho pélvico – adotados diariamente ajudam na prevenção.

E quem já sofre de IU? Como tratar?
A adoção dos hábitos mais saudáveis citados acima, como a ingestão de líquidos em ritmo controlado e o aumento do teor de fibras na dieta, bem como a a prática regular de exercícios do períneo, fazem parte do tratamento. Mas há também outros recursos, como a eletroestimulação de regiões específicas que auxiliam no processo de recuperação do assoalho pélvico. Em todos os casos, porém, é fundamental recorrer a um médico urologista, que possivelmente recomendará um tratamento com fisioterapia específica. A boa notícia é que os resultados são positivos, na grande maioria dos casos.
Portanto, se você achava normal perder o controle da urina durante uma prova, atenção: é provável que você sofra de incontinência urinária e é importante saber que há tratamento para o caso.
Por Renato Dutra

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Incontinência Urinária de Esforço (IUE)


A incontinência urinária de esforço genuína é definida como a perda involuntária de urina através da uretra causada por um aumento da pressão abdominal e na ausência de atividade do detrusor. esta definição, sugerida pela international continence society, é baseada na fase cistométrica do estudo urodinâmico, que é o único exame capaz de comprovar a ausência de atividade do detrusor. isto faz com que o estudo urodinâmico assuma um papel de destaque no diagnóstico desta alteração. 

O colo vesical e a uretra funcionam como a zona de controle da continência nas mulheres, normalmente esta zona de controle se mantém sempre com uma pressão superior a intravesical. este gradiente de pressão só é invertido durante a fase de micção voluntária, quando a unidade esfincteriana se relaxa e a pressão intravesical supera a pressão uretral. quando as estruturas do assoalho pélvico, que dão suporte a uretra, enfraquecem, ocasionando uma hipermobilidade do colo vesical e da uretra, acompanhada ou não de prolapso da bexiga, pode ocorrer a perda urinária por aumento da pressão intravesical na ausência de relaxamento da unidade esfincteriana uretral, esta situação é a incontinência por esforço. outra causa de perda por esforço é a lesão dos mecanismos intrínsecos de resistência uretral, que é conhecida como insuficiência esfincteriana uretral intrínseca, neste caso a pressão de fechamento uretral se encontra constantemente em níveis muito baixos, e qualquer aumento na pressão intravesical, mesmo que discreto, pode levar a incontinência. 

Etiologia

A incontinência urinária na mulher pode ser classificada em dois tipos: incontinência do detrusor e incontinência uretral. o primeiro tipo é ocasionado por alterações como a hiperatividade do detrusor ou a diminuição da complacência vesical. estas alterações podem ser devido a doenças neurológicas ou não terem causa aparente, neste último caso denominamos a situação de instabilidade do detrusor. 

A incontinência uretral é a forma mais comum de incontinência na mulher e pode ser ocasionada pelo enfraquecimento das estruturas do assoalho pélvico, que dão suporte a uretra, acarretando a hipermobilidade ou pode ser causada por lesão intrínseca do esfíncter uretral. a fraqueza do assoalho pélvico pode ser decorrente de partos múltiplos, cirurgias pélvicas, idade avançada e deficiência hormonal estrogênica, a doença pulmonar obstrutiva crônica e o tabagismo são fatores associados que agravam esta situação. a lesão uretral intrínseca é normalmente causada por cirurgias pélvicas, radioterapia ou trauma uretral. 

A instabilidade do detrusor pode ocorrer em cerca de 30% das pacientes com incontinência uretral e havendo esta associação a incontinência é denominada de IUE complicada. o diagnóstico desta situação deve ser realizado antes da cirurgia, pois uma parcela considerável destas pacientes vão necessitar de um tratamento clínico após a intervenção para correção da incontinência.





Fonte: Carrerette (Moreira JR Editora)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Terceira idade

Visão positiva da velhice melhora a saúde de idosos

Pessoas que encaram melhor a terceira idade têm menos problemas com realizar tarefas do cotidiano, como tomar banho ou vestir-se, diz estudo

Terceira idade: Visão positiva da velhice torna idosos mais saudáveis e independentes, diz estudo
Terceira idade: Visão positiva da velhice torna idosos mais saudáveis e independentes, diz estudo (Thinkstock)
Encarar a velhice de forma positiva pode ser uma maneira eficaz de melhorar a saúde. De acordo com uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico The Journal of The American Association (JAMA), essa atitude eleva as chances de um idoso readquirir a capacidade de realizar sozinho atividades do cotidiano, como tomar banho ou andar, e também retarda a perda dessa habilidade, problema que ocorre normalmente com o envelhecimento.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Association Between Positive Age Stereotypes and Recovery From Disability in Older Persons

Onde foi divulgada: periódico The Journal of The American Association (JAMA)

Quem fez: Becca Levy, Martin Slade, Terrence Murphy e Thomas Gill

Instituição: Universidade Yale, Estados Unidos

Dados de amostragem: 598 pessoas com mais de 70 anos de idade

Resultado: Idosos que têm opiniões mais positivas sobre a velhice se recuperam mais facilmente da incapacidade de realizar tarefas do cotidiano. Eles também perdem essa capacidade de forma mais lenta do que idosos que são pessimistas em relação à velhice.
O estudo, feito na Universidade Yale, nos Estados Unidos, acompanhou 598 pessoas com mais de 70 anos ao longo de 11 anos. Quando a pesquisa começou, nenhum participante tinha dificuldade em realizar tarefas do cotidiano. No entanto, durante o período em que o estudo foi realizado, todos eles apresentaram, em algum momento, incapacidade em relação a essas tarefas.
Durante os anos do estudo, os pesquisadores avaliaram a saúde dos participantes e também a visão de cada um em relação à terceira idade. Para isso, a equipe pedia que esses indivíduos falassem a primeira frase ou as primeiras cinco palavras que lhes viessem à mente quando pensavam em velhice. As incapacidades levadas emconta no estudo foram aquelas que impediam que os idosos realizassem, sozinhos, tarefas do dia-a-dia, como tomar banho, vestir-se e andar.
De acordo com os pesquisadores, os idosos com o ponto de visa mais otimista em relação à velhice apresentaram até 44% mais chances de se recuperar completamente de alguma incapacidade do que os participantes mais pessimistas em relação à terceira idade. Ou seja, eles conseguiram voltar a realizar atividades cotidianas sem a de ajuda de alguém. Essas pessoas também foram mais capazes de atenuar a gravidade da incapacidade e, além disso, apresentaram um declínio mais lento dessas habilidades.
A pesquisa mostra, segundo os pesquisadores, que o ponto de vista de uma pessoa em relação à velhice pode fazer com que ela seja um idoso mais independente e saudável. Eles acreditam que os próximos estudos devam buscar formas de promover o otimismo entre pessoas que estão entrando na terceira idade. 


O que é a Incontinência Urinária


       A Incontinência Urinária é definida como qualquer perda de urina. A perda de urina é um sintoma do trato urinário inferior, é indicador subjetivo de uma doença ou alteração do estado normal da paciente.


Quais são os tipos de Incontinência Urinária?

A Incontinência Urinária pode ser classificada em diferentes tipos
   Incontinência urinária de esforço (IUE): Queixa de perda involuntária de urina sincrônica ao esforço, espirro ou tosse;

   Incontinência urinária de urgência (URGE): Perda involuntária de urina associada ou imediatamente precedida por urgência miccional;

   Incontinência urinária mista: Queixa de perda involuntária de urina associada com urgência e com esforço, espirro ou tosse.
 

Quais os fatores para perda de urina?

A Perda de urina inclui idade avançada, raça branca, obesidade, partos vaginais, deficiência estrogênica, condições associadas ao aumento de pressão intra-abdominal, tabagismo, climatério e menopausa, quantidade de ingestão de líquido, doenças do colágeno  neuropatias e histerectomia prévia.


Quais são os tipos de tratamento para a Incontinência Urinária?

Muitos tratamentos são comumente usados para a incontinência urinária, incluindo tratamento farmacológico, tratamento cirúrgico e a fisioterapia ou mais conhecido como intervenções comportamentais.


Qual o objetivo da Fisioterapia em uroginecologia?

O objetivo de fortalecer o assoalho pélvico, tendo apresentado melhoras em até 85% dos casos recuperando o controle urinário, uma vez que permite o fortalecimento do componente Peri-uretral do esfíncter uretral externo, aumentando o tônus e melhor a transmissão das pressões na uretra, tornando a paciente continente. A fisioterapia também inclui tratamento para:

·       Disfunção do assoalho pélvico/ Prolapso genital grau I e II;
·       Tratamento clinico pós cirúrgico;
·       Bexiga Neurogênica;
·       Dor pélvica crônica, cistite crônica
·       Disfunções sexuais;
·       Incontinência anal
·       Fisioterapia no pré natal, no trabalho de parto e no puerpério.