segunda-feira, 11 de março de 2013


Atletas são os que mais sofrem com incontinência



O exercício físico pode se tornar um vilão quando se trata de incontinência urinária. Se malconduzido, ele pode sobrecarregar a musculatura do assoalho pélvico, o que aumenta a chance de a mulher apresentar o problema a médio e a longo prazo. Isso acontece principalmente com quem se exercita muito, como as atletas profissionais.

"É impressionante a quantidade de pessoas que fazem exercícios errados". Um estudo feito pela pesquisadora Ingrid Nygaard, da Universidade de Iowa (EUA), que mostrou que até 38% das mulheres que praticam atletismo e 36% das que fazem exercícios aeróbicos têm incontinência urinária.


"Atualmente, muitas mulheres frequentam academias de ginástica. O trabalho mal acompanhado faz com que a pessoa aumente a força no abdômen, empurrando os órgãos para baixo", acrescentando que os profissionais de educação física precisam conhecer melhor a área ginecológica. Segundo Ocanhas, estatísticas européias mostram que 55% das corredoras têm o problema.


Ginecologistas afirmam que a corrida é o pior exercício nesse sentido. "É uma atividade na qual há grande impacto das vísceras sobre a pelve. Tem que aprender a contrair o períneo ao se exercitar." É preciso associar as atividades da academia com exercícios perineais, que podem ser indicados por um fisioterapeuta. "Se toda vez que fizer força a mulher realizar o exercício perineal, não vai haver comprometimento da musculatura."


A prevalência da incontinência urinária durante a prática esportiva, em atletas de elite, varia de 0% (golf) até 80% trampolinistas, ou seja, é maior em esportes que envolvem atividades de alto impacto. É observada também em atletas que praticam ginástica, atletismo e alguns jogos com bola. Um grande número destas mulheres, relata que a perda de urina é muito embaraçosa, afetando sua concentração e desempenho.




Durante um estudo, o movimento que mais provocou perda foi pular com as pernas em abdução (30%), seguido de corrida (30%), do salto com as pernas em adução (28%) e queda após salto (14%).


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3939.shtml

http://www.midiasport.com.br/artigosDetalhes.php?cd=145